E-commerce: um universo de compras e vendas nas plataformas digitais!

O e-commerce revolucionou a forma como as transações comerciais são realizadas, transformando a maneira com que as empresas conduzem seus negócios e como os consumidores realizam suas compras. 

Essa modalidade de comércio envolve a compra e a venda de produtos e serviços pela Internet, o que permite eliminar as barreiras geográficas. Além disso, proporciona benefícios aos consumidores, os quais podem realizar transações a qualquer momento e a qualquer lugar. 

E você? Utiliza o e-commerce com frequência? Continue com a gente para entender um pouco mais sobre esse modelo de comércio!

O que é E-commerce?

O e-commerce, ou comércio eletrônico, refere-se ao modelo de negócios responsável por estruturar o processo de compra e venda nas plataformas digitais. Nesse sentido, encarrega-se das transações comerciais realizadas na internet. 

Sendo assim, percebe-se que o e-commerce não abrange somente a criação de um site, mas também em um empreendimento que apresenta um diferencial  em sua estrutura de funcionamento, a qual é totalmente dependente do meio digital. 

Ao afirmar isso, é importante ressaltar que o e-commerce transfere para o meio digital dois processos essenciais: a venda e o atendimento ao cliente

A partir desse processo, ele também proporciona a automação de outras áreas, como marketing, controle financeiro e gerenciamento de estoque.

Dessa forma, o comércio eletrônico simplifica e otimiza as operações de gestão em diversos aspectos. Por outro lado, também intensifica a importância estratégica da logística.  

Tipos de E-commerce

No mercado atual, existem diversas categorias de comércio eletrônico, as quais podem ser categorizadas de acordo com o tipo de transação (B2C, B2B, C2C, entre outros) ou pela plataforma de venda utilizada (móvel, redes sociais, chat, etc.) 

Logo em seguida, você encontra de forma breve os principais tipos de comércio eletrônico. 

B2C

O B2B, sigla para Business to Consumer, é um formato de comércio eletrônico muito comum no mercado. 

Nesse modelo, os comerciantes oferecem seus produtos ou serviços diretamente aos consumidores finais em suas lojas online ou marketplace, sem a presença de intermediários.

Essas empresas podem atuar no varejo ou na prestação de serviços. 

B2B

O B2B, sigla para Business to Business, é uma categoria de comércio eletrônico que envolve transações entre empresas. 

Essas empresas podem ser atacadistas e fabricantes, os quais comercializam produtos para varejista, ou fornecedores que oferecem soluções corporativas, como softwares empresariais ou artigos de escritório, para outras empresas. 

D2C

O D2D, sigla para Direct to Consumer, é uma outra modalidade muito comum, a qual pode ser caracterizada pela comercialização direta entre o fabricante e o consumidor final, sem a participação de intermediários. 

O comerciante não depende de varejistas para atingir o comprador. Em geral, essa abordagem resulta em economias para o vendedor, embora possa reduzir a extensão da sua presença no mercado. 

B2E

O B2E, sigla para Business to Employee, é um comércio de comércio eletrônico que se concentra na comercialização direta com os colaboradores de uma empresa. 

Essa modalidade é uma abordagem contemporânea, a qual as empresas disponibilizam produtos e serviços aos trabalhadores internos, o que ocorre em circunstâncias especiais. 

Esses produtos e serviços podem ser resultantes da própria empresa ou de parceiros comerciais. 

C2B

O C2B, sigla para Consumer to Business, é um modelo que representa uma inversão do padrão mais tradicional, ou seja, os indivíduos que vendem para as empresas, ao contrário da abordagem convencional. 

Apesar de ser mais comum, em exemplo conhecido de e-commerce C2B é a venda de fotografias para bancos de imagens. 

C2C

O C2C, sigla para Consumer to Consumer, é, atualmente, muito comum, envolvendo transações online diretamente entre pessoas físicas. 

Um exemplo desse tipo de comércio eletrônico é a venda de produtos usados em plataformas, como o Enjoei e a OLX. 

C2A

O C2A, sigla para Consumer to Administration, refere-se à comercialização de produtos e serviços de indivíduos para a administração pública. 

Isso pode ocorrer, por exemplo, na oferta de serviços por parte de professores e médicos. 

Outra denominação para essa prática é Citizen to Government (C2G), indicando a transação direta do cidadão para o governo. 

B2A

O B2A, sigla para Business to Administration, envolve a comercialização de produtos e serviços de empresas para a administração pública. 

No contexto brasileiro, essa prática geralmente ocorre por meio de licitações ou pregões, abrangendo uma variedade de setores, desde a execução de obras até a oferta de softwares. 

Uma alternativa de denominação para essa modalidade é Business to Government (B2G), a qual indica a transação direta de empresas para órgãos governamentais. 

Infoprodutos

No comércio eletrônico, é possível comercializar não apenas produtos físicos, mas também produtos digitais, o que permite eliminar a necessidade de gerenciar estoque e logística. 

Os infoprodutos, ou seja, ebooks, webinars e cursos online, constituem um mercado significativo no mercado de vendas. 

Dropshipping

O dropshipping é uma forma de comércio eletrônico que também dispensa a gestão de estoque e logística, uma vez que esses aspectos são terceirizados para o fabricante. 

Nesse modelo, o comerciante atua como um intermediário na transação. Sendo assim, o comerciante recebe o pedido do cliente, retira sua comissão na venda e encaminha o valor restante ao fabricante, o qual é responsável pelo envio direto ao cliente. 

M-Commerce

O Mobile Commerce ou simplesmente M-Commerce é uma forma de comércio eletrônico realizada por intermédio de dispositivos móveis

Os consumidores acessam as lojas virtuais e marketplaces utilizando o navegador móvel ou aplicativos específicos fornecidos pelos comerciantes. 

S-Commerce

O Social Commerce, ou S-Commerce, representa uma tendência significativa no cenário do e-commerce. 

Essa modalidade refere-se às transações de compra e venda realizadas por meio de redes sociais, como Instagram, Facebook e Pinterest. 

Tais plataformas já incorporam ferramentas nativas de venda, permitindo que o usuário conclua a compra sem sair da rede social, embora esses recursos ainda não estejam disponíveis no Brasil. 

F-Commerce

O Facebook Commerce é uma vertente do Social Commerce concentrada na compra e venda, por intermédio do Facebook. 

A plataforma possibilita a criação de lojas próprias e a promoção de produtos, tanto na própria plataforma, quanto no marketplace do Facebook, o qual é acessível a pessoas físicas e empresas. 

C-Commerce

O Chat Commerce, ou C-Commerce, refere-se ao comércio eletrônico conduzido por meio de aplicativos de mensagem

Os aplicativos, como WhatsApp, Messenger e Instagram Direct, são utilizados para realizar vendas e já estão oferecendo recursos específicos para as empresas, como o WhatsApp Pay e a criação de catálogo de produtos no próprio aplicativo. 

T-Commerce

O Television Commerce, ou T-Commerce, representa o comércio eletrônico efetuado por meio de aparelhos de televisão

Esse formato de e-commerce tornou-se viável com o surgimento das smart TVs, que possuem conectividade à internet e oferecem uma variedade de recursos interativos para os usuários, incluindo aplicativos de compra e navegadores integrados. 

Clube de assinaturas

O clube de assinaturas permite a compra e venda de produtos, podendo ocorrer por intermédio de planos, os quais podem ser disponibilizados de forma mensal ou anual. 

Ao tornar-se assinante, os consumidores recebem os pedidos em intervalos previamente definidos. Além disso, apresenta acesso a benefícios exclusivos como parte do clube. 

Vantagens e desvantagens do E-commerce

É evidente que o e-commerce revolucionou a maneira como as empresas realizam as transações comerciais, o que proporciona não apenas uma série de benefícios, mas também apresenta desafios específicos. 

Confira as principais vantagens e desvantagens do e-commerce, logo abaixo: 

Vantagens

  • Custos fixos reduzidos;
  • Não necessita de uma loja física;
  • Capacidade de alcançar um público maior;
  • Escalabilidade;
  • Rastreamento da logística. 

Desvantagens

  • Ameaças potenciais à segurança;
  • Concorrência;
  • Problemas de TI;
  • Logística de transporte;
  • Conexão limitada com os clientes. 

Como criar um E-commerce?

A criação de um e-commerce pode ser realizada por meio de duas opções viáveis: empregar um desenvolvedor de sites ou usar uma plataforma de e-commerce. 

Além disso, é fundamental prestar atenção a algumas estampas essenciais para a construção de uma marca, a exemplo de: 

  • Criar um site;
  • Identificar o segmento de mercado;
  • Delimitar o produto ou serviço oferecido;
  • Compreender o perfil do público-alvo;
  • Selecionar fornecedores;
  • Elaborar um plano de gestão de estoque;
  • Escolher métodos de pagamento e modalidades de envio;
  • Estabelecer canais de atendimento. 

Diferença entre E-commerce, Marketplace e Loja virtual

Após entender o conceito de e-commerce de forma abrangente, é importante compreender a diferença entre comércio eletrônico, marketplace e loja virtual. 

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é um termo amplo que engloba todas as transações comerciais realizadas online.

Essa modalidade de empreendimento refere-se ao processo de compra e venda que ocorre na Internet e pode ser representado por empresas que possuem sua própria plataforma de vendas.

O marketplace, por sua vez, é uma plataforma online que reúne múltiplos vendedores e seus produtos. Nesse modelo, diferentes lojas e marcas compartilham um mesmo espaço virtual, o que proporciona aos consumidores uma ampla variedade de opções em um único local. 

Por fim, a loja virtual é um canal específico pertencente ao e-commerce. Nesse sentido, refere-se à presença online de uma empresa, a qual pode ser uma marca consolidada ou um empreendimento iniciante. 

Sendo assim, a loja virtual é o ponto de vendas exclusivo de uma empresa na internet, a qual oferece seus produtos ou serviços diretamente aos consumidores, podendo apresentar sua própria identidade visual e experiência de compra personalizada. 

Dessa forma, enquanto o e-commerce refere-se ao comércio online em geral, o marketplace é uma plataforma que abrange diversos vendedores, e a loja virtual é a presença digital de uma empresa. 

Cada uma dessas modalidades apresenta características distintas, atendendo às diferentes necessidades e estratégias de negócio no ambiente digital.