A Experiência do Usuário, ou UX, é a base para qualquer produto digital que busca eficiência, simplicidade e satisfação do usuário.
No mercado B2B, onde as decisões são complexas e envolvem múltiplos decisores, a experiência do usuário deixa de ser apenas estética e se torna uma estratégia.
Pode ser usada como um mecanismo para gerar mais receita, reduzir custos e até mesmo construir um relacionamento com o seu lead.
A maneira que será utilizada depende do objetivo de cada empresa, porém é inegável a sua importância.
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O que é Experiência do Usuário?
Experiência do Usuário (UX) é o conjunto de percepções, emoções e interações que uma pessoa vivencia ao utilizar um produto, sistema ou serviço.
Isso inclui facilidade de uso, acessibilidade, eficiência, clareza e até o impacto emocional da interface.
O termo UX foi criado por Don Norman, que o definiu como; “todos os aspectos da interação final do usuário com uma empresa, seus serviços e produtos”.
Em resumo, UX não é só design. É psicologia, tecnologia, pesquisa, estratégia e negócios, é realmente a experiência do usuário.
A importância da Experiência do usuário no mercado B2B
No B2C, a jornada é rápida e emocional.
Já no B2B, a experiência digital influencia diretamente decisões de alto valor, processos longos e compra por múltiplos decisores.
Pontos que tornam UX ainda mais crucial no B2B:
- 88% dos compradores B2B abandonam compras por experiência ruim.
- 75% preferem canais digitais consistentes e intuitivos.
- Workflows complexos exigem interfaces claras e produtivas.
Uma boa experiência reduz erros, acelera operações, diminui suporte e aumenta adoção fatores que impactam diretamente no lucro e eficiência.
Além disso, ela vai tornar a impressão do cliente positiva, o que o deixa mais suscetível a conversão, ele não só precisa do serviço/produto como gosta dele.
Diferença entre UX e CX
Embora sejam frequentemente confundidos, os dois conceitos são distintos. UX representa a experiência do usuário, enquanto o CX a experiência do consumidor
Veja na tabela abaixo suas diferenças:
| Experiência | UX | CX |
| Foco | Produto e interface | Toda a jornada com a empresa |
| Escopo | Usabilidade, interação, microcopy | Atendimento, marca, suporte, comunicação |
| Objetivo | Tornar uso eficiente e intuitivo | Fidelizar, encantar e gerar percepção positiva |
Enquanto UX olha para como o usuário usa um produto, CX observa como ele se sente com a empresa como um todo.
Os 3 pilares da atuação de UX
Os profissionais de UX trabalham sobre três pilares essenciais:
- Pesquisa (Research): entender comportamentos, dores e necessidades reais.
- Design (Interface e Interação): estruturar soluções funcionais, estéticas e acessíveis.
- Testes e Iteração: validar hipóteses, medir resultados e evoluir continuamente.
Esses pilares garantem que a solução não só funcione, mas gere impacto real no negócio.
Os 3 pilares do sucesso na UX
O sucesso de produtos digitais depende de três fatores estratégicos:
- Desempenho: rapidez, estabilidade e redução de fricções.
- Compreensão: o usuário entende rápido como agir.
- Satisfação: a experiência gera confiança e incentiva a continuidade.
Esses elementos definem se o produto será adotado ou abandonado.
Como criar uma experiência do usuário eficaz
Uma boa UX não acontece por acaso, ela é construída de forma estratégica, contínua e orientada por dados.
Para que um produto realmente funcione para as pessoas certas, é essencial seguir alguns princípios fundamentais:
• Resolver o problema real antes de pensar na interface.
Antes de desenhar telas, é preciso entender profundamente a dor, a motivação e o contexto do usuário.
Soluções visuais só funcionam quando a raiz do problema está corretamente definida.
• Ser validada por usuários em todas as fases.
Cada decisão deve ser testada com pessoas reais: desde hipóteses iniciais até protótipos e versões finais
Isso reduz riscos, evita retrabalho e aumenta a chance de adoção.
• Usar padrões, heurísticas e frameworks.
Boas práticas como heurísticas de Nielsen, design systems e padrões de usabilidade aceleram o processo e garantem consistência.
Não reinvente a roda: adapte-a para o seu contexto.
• Ser acessível e inclusiva.
Uma UX eficaz funciona para todos: pessoas com diferentes níveis de experiência, dispositivos, limitações e necessidades. Inclusão não é um “extra”; é parte da qualidade do produto.
• Evoluir constantemente com feedback e métricas.
O comportamento do usuário muda, o mercado muda, e o produto deve acompanhar.
Monitorar métricas de uso, NPS, mapas de calor e feedbacks garante melhorias contínuas e relevantes.
Portanto, uma boa experiência do usuário deve:
- Resolver o problema real.
- Ser validada por usuários em todas as fases.
- Usar padrões
- Ser acessível e inclusiva.
- Evoluir constantemente com feedback e métricas.
Esses passos constroem produtos que geram confiança, reduzem fricção e aumentam adoção.
Como funciona a prática de UX no dia a dia
UX é um processo contínuo dividido em sete etapas principais. Cada uma delas reduz riscos, valida decisões e aproxima o produto das pessoas certas.
Essas são as etapas:
- Definição de projeto e escopo.
Alinhar objetivos, público, problema a ser resolvido e critérios de sucesso antes de qualquer criação
- Pesquisa profunda com usuários.
Coleta dados reais sobre dores, comportamentos e necessidades para embasar decisões.
Para isso, plataformas B2B são um grande auxílio, onde você encontra dados sobre empresas e consegue entender se se aplicam ou não ao seu ICP.
Uma dessas plataformas é o EmpresAqui Com ela você pode acessar dados de empresas que são constantemente validados e atualizados, sem precisar pesquisar manualmente.

Tela de Pesquisa por Filtros da plataforma EmpresAqui, .
- Análise e planejamento da jornada.
Organiza insights, mapeia etapas da experiência e identifica oportunidades de melhoria.
- Criação de wireframes e protótipos.
Transforma ideias em estruturas visuais que mostram como a solução funcionará na prática.
- Testes de usabilidade
Válida como os usuários reais percebem a interface e se o fluxo é claro, eficiente e livre de fricções.
- Iteração baseada em feedback.
Ajusta a solução continuamente com base nos testes, dados e percepções coletadas.
Tudo isso garante que decisões não sejam baseadas em achismo, mas em dados e comportamento humano real.
O que fazer antes de desenhar uma solução
O discovery é a etapa em que se valida se o problema é real e se o público é o correto.
Principais ações:
- Identificar dores reais através de dados e comportamento.
- Entrevistas, grupos, questionários e observação.
- Construção de personas e mapas de jornada.
- Definição clara do problema a ser resolvido.
Sem discovery bem feito, qualquer interface bonita pode fracassar.
Métodos de pesquisa em UX
Existem três categorias: qualitativos, quantitativos e métodos mistos.
Principais exemplos:
Qualitativos:
- Entrevistas.
- Focus groups.
- Etnografia.
- Participatory design.
Quantitativos:
- Surveys.
- Analytics comportamentais.
- A/B tests.
- Heatmaps.
Técnicas mistas:
- Testes moderados.
- Testes não-moderados.
Esses métodos revelam comportamentos, motivações e necessidades que o usuário não consegue expressar sozinho.
Tabelas de referência dos métodos mais usados
| Método | Uso (%) |
| User Research / Entrevistas | 75% |
| Usability Testing | 69% |
| Personas | 59% |
| Surveys | 59% |
| Heuristic Review | 50% |
Erros mais comuns em UX
Erros frequentes que comprometem produtos:
- Criar sem pesquisa.
- Seguir tendências sem validar.
- Excesso de informações.
- Falta de responsividade.
- Falta de feedback na interface.
- Formulários complexos.
- Não testar com usuários reais.
- Tratar microcopy como superficial.
Esses problemas aumentam o suporte, geram confusão e diminuem a adoção.
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